24 fevereiro, 2010

POST EXTRAORDINÁRIO

Alguns pontos que deve-se ressaltar:

- Esse post é destinado a todos que desejarem nele comentar. Principalmente o que passarem por esse blog após terem lido alguma matéria na internet sobre a "Polêmica dos palavrões".

- Os interessados no livro não encontrarão o livro em nenhum lugar, por enquanto. Estou em contato com a minha editora para fazer uma nova tiragem do "Dia 4". Em breve vocês saberão, pelo meu twitter, quem me segue, ou até pela mídia, sobre a disponibilidade do livro e onde encontrá-lo.

- O seu comentário sobre o assunto é muito importante. COMENTE!

PS: Não tá entendendo nada? Leia esse e outros links: Midia Max e CG News

22 fevereiro, 2010

Reflexões de quarta-feira de cinzas

Ah!, o Carnaval... Mais um se foi e eu, novamente, fiz a promessa utópica de que nunca mais assistirei aos desfiles .
Sim, a mesmice de sempre passou pelas avenidas de São Paulo e Rio, trazidas, obviamente, pela comunidade (na única data que pode descer do morro com orgulho de si mesma) e seus respectivos presidentes bicheiros e/ou traficantes. Faça o teste: chame, em alto e bom som, em algum período que não seja o Carnaval, alguém pertencente a alguma comunidade e tente confirmar sua origem. Essa pessoa abaixará a cabeça e tentará ocultar a face. Assim:
 - Hei! Você mesmo! É de Nilópolis, certo?
- Fala baixo, pô!
Os sambas sempre englobam palavras africanas, além de acrescentar raça, miscigenação, caravelas, imigração, história e pandeiro. Os enredos são sobre acontecimentos históricos, alguma data importante ou qualquer futilidade. Se algo foge disso, a escola se destaca e é campeã ou ganha poucos pontos e cai para o Grupo de Acesso.
As mulheres compensam todos os aspectos negativos do Carnaval. Todas exuberantes, sejam celebridades, anônimas ou beldades da comunidade, e polêmicas; causam fascínio ao estrangeiro, nóticias aos repórteres e duscussão entre os conservadores, que conseguem se incomodar com tapas-sexo de três centímetros. Os destaques das alegorias, no entanto, passam despercebidos (mesmo estando a mais de dez metros de altura. Isso porque todos têm mais de quarenta anos, enfeitam-se com um ridículo e gigantesco rabo de pavão, vêm agarradinhos a duas hastes de metal e gostam de um... – faça a rima que quiser!
Os julgamentos são comprados (os bicheiros negociam o DEZ!!! pela vida do jurado que, quase imediatamente, aceita as condições impostas) e, por cerca de duas horas, intercala notas máximas e exaltações às mães dos jurados.
E o pior de tudo isso é que eu, apesar de ter ciência da situação, passo as madrugadas carnavalescas grudado na TV e à minha caneca de café. É complicado... Se eu tivesse um pouco de sensatez, iria à Bahia e peregrinaria naqueles arrastões de adestração humana, atrás de um trio-elétrico qualquer.
Um último apelo: renda-se, você também, à magia do carnaval! Se quiser acabar com ele mais cedo, basta beber e pegar a estrada, transar sem camisinha ou ler um texto meu.

15 fevereiro, 2010

Miiiiiinha Mangueira!

Desculpem os que buscam novidades literárias, mas hoje não há. Estou, como em todos os fevereiros da ano, muito envolvido com o carnaval e com a escola mais querida e tradicional do país: Estação Primeira de Mangueira. Portanto, com minhas saudações mangueirenses, fica aqui meus desejos de bom carnaval e, aos mangueirenses, como eu, uma coisinha a mais...

08 fevereiro, 2010

Porque sim!

Fiz o poema abaixo numa noite dessas, depois de muito ouvir Tom Zé. E aí, será que dá samba?

Por que se tem que lavar a louça?
Por que o ladrão tem que roubar a bolsa?
Por que minha mulher tem que cuidar de mim?
Porque sim, porque sim, porque sim!

Por que programa de TV ilude a gente?
Por que sempre tem cabelo no fio do pente?
Por que é que a gente só almeja o fim?
Porque sim, porque sim, porque sim!

Por que casamento termina em divórcio?
Por que, diabos!, fiz esse consórcio?
Por que elefante perde seu marfim?
Porque sim, porque sim, porque sim!

Por que começar é algo definido,
Mas terminar parece um castigo?
E, afinal, por que a gente é assim?
Porque sim, porque sim, porque sim!

01 fevereiro, 2010

O que aconteceu

Pois é, essa semana eu fui suspenso, ou melhor, meu twitter. E como a rede social é minha principal forma de divulgar os posts desse blog, vou adiar por uma semana os textos mais-ou-menos decentes que faço para cá. Perdoe você que leu isso, mas saiba que, com ou sem twitter, segunda que vem tem post novo e bom!

Espero que compreendam.
Vithor Torres