18 outubro, 2009

Fazendo a Rebelião

Há três anos, foi dado a mim e um amigo meu, Nathan Partel, um trabalho de redação: parafrasear o poema "Tecendo a manhã" de João Cabral de Melo Neto. Nós não tinhamos e continuamos sem o dom da poesia, então fizemos o trabalho sem rima, sem a beleza poética que era esperada, mas com um sarcasmo...
Veja aqui o que escrevemos:

Um preso sozinho não faz uma rebelião
Ele sempre precisará de outros presos
De um que não goste do sistema carcerário,

De um que acione outros bandidos fora do
Presídio, de uns que saiam pelas ruas
Queimando "buzão", de outros que matem
Agentes penitenciários (e suas famílias), de
Mais alguns que matem os "poliça" e de
Um povão que destrua o presídio

E que eles, apoiados pelo governador de
São Paulo (que não faz nada), vão contagiando
O país inteiro, formando uma imensa rebelião
Cujo objetivo é melhorar a qualidade dos
Presídios que em sua maioria
Estão super lotados.

OBS: Eles que se danem! Quem mandou cometer crimes?

10 outubro, 2009

Taioba

A internet tem rendido frutos... Numa das minhas viagens, descobri, através de um contato no twitter, o termo Taioba. Se você, assim como eu, olhou intrigado para a palavra, buscando algum significado, e nada encontrou, continue a leitura. Descobriremos a origem e o sentido da palavra Taioba.
Acho que você, analisando rapidamente, já descobriu a origem da palavra. Sim, é indígena. O termo tem cerca de sete séculos de idade e nasceu junto com uma tribo de marginalizados estúpidos. Os Taioba, como passou a ser chamada a sociedade inútil recém-formada, eram burros. Perdoem-me, fazer esse tipo de comparação é um desrespeito com o animal. Eles eram débeis mentais, desprovidos de qualquer competência cerebral avançada, Taiobas, por assim dizer...
Os Taioba viviam de atividades banais. Pescavam e caçavam a tapa. Literalmente, visto que não conseguiram, durante os anos, desenvolver nenhuma arma, que dirá técnicas de caça... Bebiam a água do rio, sempre que tinham sede. Para isso enfiavam a cabeça na corredeira e esperavam saciar a necessidade. Tal evento era um símbolo da cultura Taioba: burros o suficiente para desconhecerem o simples meio de tomar água com as mãos.
Um século depois da união dessa classe bárbara, os Taioba foram dominados. Os Tupinambás, grandes líderes da região que os Taioba ocupavam, foram os responsáveis pelo processo. Para sua desgraça, diga-se... Quando o cacique Tupinambá chegou ao cacique Taioba, o idiota babava! Tupinambá falou sobre a dominação de um povo sobre o outro; Taioba babava. O cacique dominante ameaçou o outro de morte caso o outro insistisse em ignorá-lo; o cacique dominado babou. A cabeça do cacique Taioba rolou... ainda babando!
O fato é que os homens brancos chegaram. Com isso os Tupinambás se foram e os Taioba permaneceram. O homem branco não viu sentido em matar ou escravizar esse tipo de índio tão babaca e preguiçoso.
Os Taioba são a escoria da humanidade, bem como seu futuro. Se dependesse deles não haveria, por exemplo, o aquecimento global. Uma tribo inteira não era capaz de acender uma fogueira, que dirá queimar uma floresta! Não haveria também conflitos religiosos, já que os Taioba acreditam num ser superior a eles, ou seja, alguém extremamente estúpido! E por aí vai... Os Taioba continuam no mundo, espalhando a incomplexidade de seus ínfimos conhecimentos por entre as gerações... E eu sou a prova viva de que se foram os índios, ficam-se os Taiobas!

Taioba's Organization (R) Todos os direitos reservados a Vithor Torres e Pat Boop

08 outubro, 2009

Hein?

Pra fugir do tédio, pego minha Kombi e descanso
Pra fugir da movimento, corro nas ruas atrás da paz
Pra fugir da fuga, nada faço...
Sento
Espero
Durmo...
Uma hora ela chega

A vida tem sido um paradoxo hiperbólico,
Como arrancar as pernas e sair andando
E isso é tão ilógico e irracional
Que nem preciso me explicar
Afinal nem eu nem você entendemos

E passar as tardes pensando já não me agrada mais
E às vezes me pego pensando:
"Pra que pensar se já penso que não penso nada interessante?"
E ultimamente tenho pensado tão pouco...
Prova disso é a repetição do "pensar" na última estrofe

Escrevo besteiras
Discuto sozinho
Argumento contra minha mente
Amava uma sombra, que se odeia e se confunde
Vida estranha, gozada
E, por vezes, podre como a taboada
Justificativa do último verso: poema sem rima não tem graça
Sim, isso é, ou deveria ser, um poema